sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Como são os donos de gatos e suas personalidades.



Como são e o que pensam os donos de gatos
Este artigo não é sobre gatos, mas sobre seus donos.
Rossi mostra que eles estão sendo observados e revela algumas constatações feitas a respeito de como são e como pensam Os donos de gatos estão sendo cuidadosamente observados e estudados.
Resultado de alguma conspiração contra os gatos ou contra seus proprietários? Não. Simplesmente empresas que produzem alimentos e utensílios para gatos estão querendo conhecer cada vez melhor os seus consumidores.
Mais recentemente, alguns governos também começaram a se interessar em saber mais sobre o perfil dos donos de gatos.
Cada vez mais importantes para a indústria pet
O número de casas com gatos como animal de estimação está constantemente crescendo.
Para ter uma idéia, nos Estados Unidos e em vários países da Europa, já há mais domicílios com gatos do que com cães.
No Brasil, a população de gatos também cresce mais do que a de cães, embora haja ainda muito mais cães do que gatos.
Organizações estudam esses dados, disponibilizam e vendem essas informações, as quais são guardadas pelas indústrias como um bem extremamente precioso, que pode determinar o sucesso ou o fracasso da empresa.
Mas o que se estuda ou o que se sabe sobre os donos de gatos?
Informações disponíveis
Há mais informações sobre donos de gatos do que você pode imaginar!
Desde perfil psicológico até socioeconômico.
Também são estudados os preconceitos que os donos de gatos sofrem, as atitudes que demonstram diante da vida, a importância que dão ao felino, etc.
Há, ainda, numerosas comparações de donos de gatos com donos de cães.
O que alguns estudos mostraram
Donos de gatos acreditam ser mais emotivos, mais afetuosos, mais sociais, mais generosos, mais tolerantes e menos solitários do que as pessoas que não possuem gato.
Não demonstram hostilidade com quem não tem gato, mas consideram essas pessoas menos criativas e menos amáveis do que eles.
Pensam que quem não é dono de gato os vê como menos tolerantes, menos afetuosos e menos sociáveis do que realmente são.
Os donos de gatos acham seus animais independentes, individualistas, amorosos, sensuais e elegantes. Pessoas que cresceram com animais de estimação, incluindo gatos, possuem uma maior consciência e responsabilidade com relação a assuntos envolvendo ecologia e sociedade. Percentualmente, mais donos de gatos amam seus felinos do que donos de cães amam seus cachorros.
Os gatos parecem provocar reações emocionais mais extremas nas pessoas, por isso são mais adorados e, também, mais odiados.
Donos de gatos demonstram mais carinho e entusiasmo por outros animais de estimação do que pessoas que não os possuem.
A idéia de que donos de gatos não gostam de cães foi desmistificada em estudos científicos.
Um estudo publicado pela Blackwell Scientific Publications divide donos de gatos em seis grupos distintos e descreve cada um deles.
O tipo III é o mais comum. Representa 34,1% de todos os donos de gato.
Esse grupo chama-se "amáveis e cuca-fresca" (easy-going).
Descrição: "Essas pessoas estão satisfeitas com seu nível econômico e com sua saúde. Divertimento e brincadeiras fazem parte da vida delas. Consideram-se emotivas e amam seus gatos.
Dizem, sem constrangimento, que se o gato morrer irão adquirir outro..."
Interesse governamental
Nem só as empresas querem entender melhor os proprietários de gatos.
Entendê-los, assim como entender os futuros proprietários de gatos, passa a ter também importância governamental à medida que as pesquisas avançam e relacionam a melhoria da saúde das pessoas com a aquisição de um animal de estimação.
Diversas entidades governamentais procuram melhorar a qualidade de vida dos cidadãos bem como reduzir os custos administrativos.
Campanhas de adoção de um bicho de estimação, por exemplo, podem ter reflexo nesse sentido, gerando uma redução dos custos com medicamentos e internações.
Uma pesquisa publicada em 1999 calculou que a parcela da população australiana que possuía animais de estimação proporcionou ao governo do país uma economia de 988 milhões de dólares em apenas um ano.
Revista Cães & Cia, n. 318

Os tipos de donos de gatos

Se você tem gato, veja em qual desses perfis se encaixa
Dono de gato é diferente?
O que há em comum entre donos de gatos?
O que faz uma pessoa apreciar gatos?
Quem gosta de gatos é diferente de quem não gosta?
Se sim, no quê?
Perguntas como essas foram formuladas por pesquisadores de psicologia e zoologia num estudo científico publicado no livro "Man and cat, the benefits of cat ownership", de Reinhold Bergler. De 298 donos de gatos pesquisados com o auxilio de uma ferramenta estatística, 258 se encaixaram em um de seis diferentes perfis psicológicos.
Se você tiver gato, portanto, sua chance de pertencer a um desses perfis é elevada.
Conheça-os:
Amorosos boas-vidas - "easy going ones" (30%)
Esse tipo é formado, geralmente, por pessoas muito satisfeitas consigo mesmas, bem como com seu estado de saúde e com o ambiente no qual vivem. Para elas, brincar e se divertir é parte integrante da vida. Praticamente não sentem solidão. Vêem a si próprias como bastante emotivas e consideram seus gatos importantes para o bem-estar emocional delas. Convivem com eles de modo natural e tranqüilo e lhes dedicam bastante atenção e tempo. Comentam com a família e amigos o amor que sentem por seus gatos. Para elas, ter gato em nada prejudica o modo de vida. Acreditam que os felinos fazem parte de suas vidas -- não querem viver sem eles. Deixam clara a intenção de adquirir outro gato quando o atual morrer. Mostram preocupação com as conseqüências para o gato caso venham a mudar de casa ou a falecer.
Racionais (18%)
Vêem nos gatos principalmente os benefícios práticos, como caçar ratos. Essas pessoas prezam muito a mobilidade e a independência. Acreditam ser bastante comunicativas, relatam não ter sentimentos de solidão e não ser muito emotivas. Não são de brincar muito com os gatos nem de se derreter de amor por eles. Mencionam como possíveis desvantagens de ter gato os gastos que ele causa, os eventuais conflitos familiares ou com vizinhos decorrentes da presença dele, a destruição de objetos da casa e a possibilidade de transmissão de doença aos moradores. Mas demonstram haver um apego. Apesar de prezarem a mobilidade, não parecem se preocupar com as restrições que podem ser ocasionadas pela posse de um gato. Demonstram, também, preocupação com o que acontecerá ao felino deles caso venham a falecer.
Emocionais (13%)
A maior parte desse grupo é formada por mulheres que se consideram muito influenciadas por seus sentimentos. Elas querem estar com outras pessoas ou animais -- não gostam de ficar sozinhas. Seu apego ao gato só perde para o do grupo "Otimistas". Passam bastante tempo com seus gatos e compartilham com eles momentos de alegria e de tristeza. Demonstram preocupação apenas com a redução da mobilidade resultante da posse de gato e com a possibilidade de ele ficar sem lar quando falecerem. Temem, também, o sofrimento que a perda do gato poderá lhes causar.
Sem problemas (12%)
Este grupo muito raramente associa a posse de gatos a algum problema, seja social, psicológico ou de saúde. São pessoas que consideram fácil manter gatos e os relacionam com sentimentos de alegria e afeição. Fazem carinho neles e os abraçam, mas sem exagero. Não sentem necessidade de treiná-los nem tendem a humanizá-los (atribuir características humanas a eles). Apegadas ao gato, demonstram esse apego, que para elas é normal e óbvio.
Otimistas (9%)
Os gatos provocam nesse grupo emoções e sentimentos fortes. O apego a eles é intenso. Esses proprietários brincam com seus gatos, dão-lhes amor, falam com eles e com eles se distraem. Os gatos lhes proporcionam alegria de viver e um ambiente mais gostoso e calmo. Permitem ao gato acesso a todos os cômodos da casa. A restrição na mobilidade para viajar é a única desvantagem que vêem. Não expressam preocupação com o risco de transmissão de doença, nem com o destino do gato caso venham a adoecer ou a falecer.
Neutros (5%)
É o grupo que menos envolvimento afetivo desenvolve com os gatos. Constitui-se, na maior parte, de homens, principalmente pais de família que foram convencidos a ter gatos pela mulher ou pelo filho. Para essas pessoas, não é muito importante brincar nem ter distração no dia-a-dia. Não se julgam muito afetuosas e não conhecem o sentimento da solidão. Não acham que gato atrapalhe a vida delas. Comentam facilmente as desvantagens de ter um, sem ver muitas vantagens nisso. Dedicam pouquíssimo tempo ao gato e não pretendem adquirir outro exemplar quando o atual vier a morrer.
Revista Cães & Cia, n. 327
OBS: Oi Meninas... não me encaixei em nenhuma por completo ou melhor tenho mto de algumas... rs e vcs?

4 comentários:

  1. Oi Nana, tb não me encaixei 100% em nenhum, amo meus bichugos, mas me preocupo se por acaso vier a faltar-lhes. Beijos

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  2. o meu foi um misto de amorosos- boas vidas e otimistas .... mas só as partes boas .....
    adorei a artigo. muito bom!
    beijos e ótimo fim de semana

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  3. Que interessante saber deste tipo de pesquisa, Nana! se vierem me questionar darei uma de doida apaixonada pelos peludos, kkkk
    Também não me encaixei 100% em nenhum dos grupos... o que será que isto quer dizer? que somos extra-plus gateiras? hihihi
    bjocas!

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  4. Nossa! Não sabia que existem tantas pesquisas. Também não me encaixei 100% em nenhuma categoria.
    Bjo

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Bjs
Nana