sábado, 27 de dezembro de 2008

Os Gatos podem e devem ser educados.


Pouco se comenta sobre educação de gatos.
Há quem diga, inclusive, que é impossível adestrá-los. Mas, ao contrário do que se imagina, é possível modificar vários comportamentos dos felinos em geral com técnicas de adestramento
Quem é contra educar gatos?
Um dos motivos que leva as pessoas a escolher determinado animal de estimação é a admiração por ele. Quem valoriza a liberdade e a independência encontra essas atitudes no gato, podendo se apaixonar por ele mais facilmente. Mas pode também pensar que o adestramento prejudicará a independência e a liberdade do felino, tirando a espontaneidade dele ou transformando-o em robô. Educar ou adestrar um gato não causa esses efeitos. Mesmo porque não dá para garantir que o gato educado não venha a apresentar comportamentos indesejados. Educação dá mais liberdade
Se um gato não comer plantas, não demarcar a casa com xixi e não arranhar os móveis, poderá circular sem restrições por todos os ambientes. Sua liberdade será maior do que a do gato menos educado, já que não haverá necessidade de confiná-lo para evitar danos à residência.
Punir com técnica adequadaAo educar o gato, devemos ter o cuidado de não associar as punições com a nossa presença. Se isso acontecer, poderemos deteriorar a relação com o felino. Diferentemente dos cães, os gatos não estão psicologicamente preparados para lidar com punições provenientes de seu líder. A estrutura social de ambos é diferente. Por isso, o adestramento não deve ser feito da mesma forma. Se o gato relacionar castigo com uma pessoa poderá passar a evitá-la ou, em alguns casos, a até atacá-la. Procure despersonalizar as punições, sempre que for possível.
Um método é causar desconforto à distância, de modo que o gato não o atribua a alguém. Por exemplo, colar sobre a geladeira uma fita de dupla face para, quando o gato pisar nela, se sentir desconfortável e não subir mais lá. Outro método é o de assustar o gato para interromper uma ação. Espirrar água no focinho dele, por exemplo. Ao fazer isso, é preciso tentar parecer indiferente ao gato, para reduzir as chances de ele responsabilizar quem está apertando o spray.Compreender o comportamento
É mais fácil corrigir o gato quando se proporcionam alternativas que satisfaçam a motivação causadora do comportamento indesejado. Um caso é o do gato que arranha móveis. Provavelmente, ele estará fazendo isso por precisar afiar as unhas ou para demarcar o território. Nesses casos, espalhar arranhadores pela casa e motivar o gato a usá-los tornará mais fácil evitar que ele arranhe outros objetos. Não estimular o indesejado
Muitos comportamentos se repetem porque são recompensados, mesmo que não estejamos nos dando conta disso. É o que acontece quando o gato acorda alguém miando e a pessoa lhe dá, em seguida, carinho ou alimento. Esse "prêmio" motivará a repetição dos miados todas as manhãs. Diante de um comportamento indesejado, leve em consideração a possibilidade de o gato estar sendo motivado por algum tipo de recompensa. Se isso estiver acontecendo, inclua a interrupção daquele reforço na estratégia para corrigir o comportamento. Premiar o comportamento desejado
Devemos premiar o gato sempre que ele apresentar um comportamento desejado que poderia substituir o indesejado. Se ele costumar derrubar vasos, por exemplo, e for visto se entretendo com brinquedos é importante premiá-lo. Estimular o comportamento desejado resultará na repetição do que é aprovado. Premie o gato dando a ele algo que o agrade. Fale carinhosamente com ele, ofereça um petisco ou faça carinhos. A recompensa deve acontecer o mais rápido possível em seguida ao comportamento correto, para facilitar a associação de idéias. Resumo. Gatos (e felinos em geral) são adestráveis. Gato educado ganha mais liberdade - pode circular mais livremente pelos ambientes da casa. Não faça agressões ou ameaças para controlar o felino. Modifique o ambiente para que as atitudes positivas do gato sejam reforçadas e as atitudes negativas punidas. Tome cuidado para o gato não relacionar punições com você
Alexandre Rossi
Revista Cães & Cia, n. 310

9 comentários:

  1. Muito bom o texto!
    Nana querida, obrigada por divulgar a lojinha do beco... se precisar de ajuda é só me dizer tá? ajudo com prazer!
    beijos

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  2. kakakaka
    menina, ele podia falar como se educa um filhote sem noção! kkkk
    A Jade tem o temperamento mais sem lógica dos gatos que já tive... um enigma arranhador-mordedor... rsss
    Mas as dicas são muito boas: pratico essa questão do prêmio com a Lina e o Algodão, para cortar as unhas e dar remédio! funciona perfeitamente! :)
    bjocas!

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  3. eu não tenho a menor noção de como educar meus pequenos. eu esperava que eles fossem uns monstros destruidores! eu achei que a minha casa seria destruída por eles, mas não foi o que aconteceu. até hoje eles só quebraram um porta-retratos e um vaso e estão destruindo o sofá vagarosamente. eu sou uma panaca e tenho dó de cortar as unhas deles pq eles se divertem mto com elas! :)
    preciso tentar mudar o meu jeito com eles...

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  4. NOssa que interessante, são coisas simples que fazem toda a diferença, ne? Aodrei =^.^=

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  5. Concordo plenamente. Acho até que o amis legal em "adestrar" um gato, é que ele só aprende o que ele quer. E taí o grande barato do gato. (hehehehehee)

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  6. Nanaaaaaaaaaaaaaa..... chegou! que coisinhas mais lindas! adorei! vou usá-las em modelinhos novos! as florzinhas achei o maximo! mas o melhor foi a cartinha escrita a mão!
    Obrigada amiga!
    e beijossssss

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  7. MiAuGNÍFICO BLOG (que até é educativo)! :)
    rom-rom

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  8. achei este texto muito interessante. vejo, agora, que a Humana utiliza alguma destas tácticas connosco. mas ela não se importa com os miados pela manhã: diz que lhe servimos de despertador. :))

    votos de um axcelente ano 2009; que nele se reacendam todas as luzes da Esperança.

    marradinhas afectuosas da bicharada do "pequeno jardim".

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  9. Olá amiga
    passei para desejar-lhe a si e a todos aqueles que mais ama, umas boas saídas de 2008 e umas melhores entradas em 2009.
    Do coração.

    Paula

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Nana